Em 2019, participou do filme italiano O Traidor e, dois anos depois, foi uma das estrelas de Animais Fantásticos: Os Segredos de Dumbledore, longa da franquia Harry Potter. Aliás, pode-se dizer que Maria Fernanda é especialista em produções criadas a partir de livros: ela atuou nas séries Capitu, inspirada em Dom Casmurro, de Machado de Assis (1839-1908), em Correio Feminino, de Clarice Lispector (1920-1977), em cujo universo ela volta, como protagonista de A Paixão Segundo G.H. O longa, que estreou na última quinta-feira (11/4) nos cinemas, é um dos assuntos desta entrevista ao NEW MAG. Ela também fala da retomada da parceria com o diretor Luiz Fernando Carvalho, recorda a amizade com Raul Cortez (1932-2006) e também da chegada aos 50 anos — a serem completados em maio.
“A paixão segundo G.H.” é apontado como um dos livros mais densos de Clarice Lispector. O que norteou a construção da tua G.H., de quem só conhecemos as iniciais?
Sim, nós só conhecemos as iniciais G.H. e, segundo a opinião de muitos estudiosos, elas significam gênero humano. Talvez fosse melhor falar do que norteou a desconstrução, a despersonalização dessa mulher, que foi a própria obra de Clarice Lispector. Nós não tínhamos um roteiro nas mãos. O livro foi o nosso guia.
Fonte Metrópoles
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